jueves, 18 de diciembre de 2008

Um paradigma do estado da Xustiza (i) : A instruiçom do caso Prestige no Julgado de 1ª Instancia e Instruiçom de Corcubiom


i) O juiz Francisco Javier Collazo Lugo chegou a Corcubiom recem saído da Escola Judicial co número 201 (de 222) no 2001. E foi o seu primeiro destino. 

ii) O "Prestige" naufragou nas costas de Fisterra o 13 de Novembro de 2002, un ano despois. 

iii) Un mes máis tarde, debeu haber noticias de que se presentaría um preito, a Voz de Galicia recolle a existencia do Juiz Francisco Javier Collazo Lugo nas súas páginas.  

iv) "Nunca Máis" presenta a súa querelha em Corcubiom o 28 de Janeiro de 2003. Os interesses dos afectados os representa o avogado Ramón Sabin Sabin, premiado como "galego do ano" em 2004 polo Correo Galego e, segundo el mesmo declara, carente de especialidade. Collazo parece contento co caso, que se pensou que puidera ser instruído por Garzón.

v) Em marzo do 2005, com catro anos de antiguidade" Collazo é "ascendido" a magistrado no Juzgado de 1ª Instancia e Instruiçom nº1 de Lugo. Puido solicitar umha próroga, pero acepta. A prensa di que deixa um sumario 20.000 páginas. O substitúe, umha Juiza em prácticas em Betanzos, Mª Jesús García García, a cal a prensa, presenta tamén coma "maxistrada".  Em realidade Corcubiom é tamém o seu primeiro destinado.

20.000 páginas som 40 libros de 500 páginas, umhas 35 páginas por día ao longo de dous anos, considerando todo os días laborabeis. 

vi) Umhas semanas máis tarde, Mª Jesús García García, que foi proposta polo Tribunal Superior de Xustiza de Galiza, pide a baixa por maternidade; é sustituída por umha avogada que estava na lista de sustituiçons, Mª Jesús Souto e, cando se reincorpora, é trasladada a localidade de Ordes, que é partido judicial. Mª Jesús Souto acho no ABC que ordena o embargo dos bens da armadora, pero imagino que sem nenhuma esperanza, porque é sustituta, e, de feito, foi despois desautorizada.

Existe o principio de inamovilidade, pero nim Trepats, nim Sabin, nim o TSXG, nim o CGPJ, nim os propios juizes o teñem em conta.

Cando Mª Jesús García García foi trasladada  a Ordes, presidiu brevemente o Xulgado de 1ª Instancia e Instruiçom nº 1 de Corcubiom, um Juiz accidental, que ainda rota hoje por distintos julgados, Carlos Gayo Lemos.

vi) Finalmente, em 2006, é destinada a Corcubiom, tamém o seu primeiro destino coma Juiz, Carmen Veiras Suárez, que foi dende 1996, Secretaria Judicial em Ordes, ingresou na Escola Judicial em 2004 co nº 301 (de 307) e está casada com Raul García Loza, um árbitro de fútbol, famoso por anular um penalty a Schuster cando jogaba no Barcelona num partido de Copa do Rei, e que fiz incursións na política no partido popular.   

Carmen Veiras desautoriza a María Jesús Souto, pero a prensa di que consigue de Madrid um peritagem que a Xunta se negava a conceder, e aprazará o juizo ata o 2010. O sumario oscila agora entre os 15.000 e os 50.000 folios, (ver os dous enlaces anteriores).


O embargo proposto pola avogada-juiza sustituta Mª Xesús Souto, suponho que nom se faría. Tampouco sei o resultado da querelha (ou denuncia?) das Cofradías contra Ramon Sabin. Pero nom tem moita importancia, porque o 75% dos afectados já estavam de acordo com Sabin, em que os culpaveis eram o Capitán do barco e os seus armadores, aos que se dirá que a incompetencia de Souto fiz impossivel embargar, intúo.  

O caso, coido, será julgado na Audiencia Provincial da Coruña. É o que conjeturo cos meus nulos coñecementos jurídicos.  

O governo nom será culpavel. A armadora o melhor que pode fazer é declararse insolvente. 









Os Centros Fechados de Menores


Pola lista de Correio de Comissom Denuncia de Casa Encantada soubemos onte (17- Fevereiro- 2009, o cambio das datas nas entrdas é o único xeito de que estas aparezam em orde sucessivo) )da existencia de Centros de Menores "fechados", 


que, na Xunta, dependem da Conselharia de "Bem-estar": 


(que ao parecer, cambiou a súa páxina, como o BNG fiz em 2006 os seus novos estatutos, despois de escoitar as propostas de UDNG).

Em fim, comparar o enlace 1) co enlace 2), para ver cal é catadura destes ghichos.

Onde estam censados estes rapaces (e rapazas?), quem som e onde estam os seus pais, cantos rapaces hai em cada centro? Onde saem publicadas as sentencias desses "Julgados de Menores"? Como se tramitam?

Tamém, hai poucos días , do casso "Moro", Delegado do Governo de José Mª Aznar em Ceuta, Xulgado por "reiteradas expulsons ilegais de menores marroquíes á súa terra", como Arsenio Fernandez de Mesa, num tribunal que fai nulo o Juizo.

miércoles, 17 de diciembre de 2008

EXISTEM OS RESULTADOS PARCIAIS? UMHA ANÁLISE DALGÚNS PONTOS ESCUROS DA LEI ORGÁNICA 5/1985, (LOREG)

Um texto sobre o inquietante feito de que nada impediría que os partidos maioritarios "pactassen", antes das eleiçons, um resultado eleitoral "ad hoc", os Representantes da Administración encarregados de transmitir os resultados "parciais" a partir da copia das actas das mesas que eles gestionam deram já ao rematar a jornada eleitoral resultados parciais acordes com esses resultados pactados e, despois, os Juizes membros das Juntas Electorais, (numha Dictadura Militar o faríam... Nom?), os repetiram com apenas cambios coma definitivos, aproveitando umha lei que impom a destruiçom física dos votos e deixa no seu exclusivo poder, e sem nenhum tipo de control, todas as copias das actas de escrutinio. 

Nada o impediría? Desde logo, nom o processo sinalado na LOREG, que o fai perfectamente possivel.

Nos últimos dias UDNG (um pequeno partido independentista de Galiza) http://estatutos-da-udng.blogspot.com/ tentou contactar com Massimo Tommasoli, o observador de Idea Internacional (Institute for Democracy and Electoral Assistance: http://www.idea.int ante as Nacións Unidas. Os dados que queríamos (ainda queremos) submeter á súa consideraçom som mais ou menos estes: 

Em Espanha as Juntas Electorais que regulam os procedimentos electorais estam compostas e dirigidas por Juízes do Tribunal Supremo (a Central), das Audiencias Provinciais (as Provinciais) e dos Tribunais de Primeira Instancia e Instruçom (as de Zona). Um indício dos problemas que a Justiza encara em nosso pais pode dalos a investigaçom do casso da Juíza de Corcubiom, recentemente designada para se fazer cargo da Instruiçom do casso Prestige, e a provisom de prazas neste Julgado. 


Lendo as principais leis electorais espanholas o nosso partido, UDNG, Uniom por umha Democracia Nacional Galega, (numha análise superficial) encontra as seguintes eivas: (teráse en conta que em cada seçom (entre 2000 e 500 eleitores) hai umha "mesa eleitoral", umha "unidade de votaçom" na que som emitidos e contados os votos.

1) Os requisitos para ser nomeado "Presidente de Mesa" som deficitarios.

Em cada Mesa hai um Presidente e dous Vocales, que som cargos "obrigatorios" e os dados dos cales son entregados aos Juízes. O único requisito para os Presidentes é que nom podem estar xubilados e debem saber ler. 

A regulaçom das Mesas e as Seçons eleitorais a dan os arts. 23º-28º da LOREG. 


2) Permitindo a Lei que haja ata vintedous Interventores por Mesa, UDNG considera umha proba da falta de garantías democráticas em que se desenvolvem habitualmente as eleiçons que nunca se chegue a esse número; tamem estima que umha Lei Eleitoral democrática (o que nom é o casso da LOREG) concedería aos Inteventores o direito a voto na Mesa para resolver as reclamaçons sobre o escrutinio: nom o tem: só tenhem direito á voz; só podem falar.

Cada Partido Político pode nombrar ata dous Interventores por Mesa. Na Corunha (a máis grande das catro provincias galegas, cumha povoaçom dum 1.000.000 de habitantes) hai uns 100 municipios, e 4 ou 5 Mesas por municipio: um total de 400 ou 500 mesas; as outras tres provincias, cumha povoaçom conjunta de arredor de 1.500.000 habitantes, teríam umhas 750 Mesas em total. (Pero os dados de UDNG poderíam nom ser exactos, porque os jornais falam dum censo duns 3.000.000 de votantes). 

Se cada Partido designasse dous Interventores por Mesa (e na Corunha, nas eleiçons de 2005, havía 11 partidos políticos competindo por um lugar no Parlamento de Galiza) isto suporía uns 22 Interventores por Mesa, máis de 22.000 persoas controlando o processo eleitoral.

Cada votante, sem embargo, tem na memoria a imagem da Mesa cum Presidente e dous "Vocais" que adoitam presentarse, ou que adoitamos considerar, coma "Interventores". 

Por outra banda, segundo a LOREG, os Interventores podem assistir aos Membros da Mesa e participar nas súas deliberaçons opinando, pero carecem de direito a voto. As deliberaçons na Mesa céntranse precisamente nas protestas e reclamaçons com respeito ao escrutínio (artigo 97.2 da LOREG). Pensamos que este ponto devería corregir-se e admitir-se o direito a voto dos Interventores na resoluçom das deliberaçons.

Outra cousa: a Lei permite que o representante de cada candidatura dea poderes a calquera cidadán (...) para que ostente a representaçom da candidatura nos actos e operaçons electorais. O trámite reálizase ou pereante Notario, ou perante o secretario da Junta Electoral Provincial ou de Zona, que expidem ao apoderado umha credencial. Se a súa actividade é a descrita na Guía do Interventor do Partido Socialista Obreiro Espanhol (2008): http://www.lamiradapositiva.es/listadoDescargas/68pensamos que é umha figura que atenta contra as garantías do processo eleitoral. 

As funçons dos Interventores e os Apoderados som reguladas pola LOREG nos arts. 76º-79º. (Ver o link em 1, e, em adiante todos))

3) Falta de garantias sobre a assistencia da prensa e de observadores durante a votaçom e o escrutinio. 

O art. 91.3 nom ofrece garantías sobre a assistencia da prensa nem de observadores durante a votaçom e o escrutinio (ao que a última linha fai referencia expressa):

"Sem prejuízo do disposto no artigo 87 (os analfabetos e os discapacitados podem ser ajudados por alguém de confiança a eleger boletim de voto e entregalo ao Presidente; para os cegos o governo arbitrará procedimentos especiais, garantindo o secredo de voto), só tenhem direito a entrar nos locais das seçons eleitorais os eleitores das mesmas, os representantes das candidaturas e quem forme parte delas, os seus apoderados e interventores; os notarios, para dar fe de calquera acto relacionado coa eleiçom e que nom se oponha ao segredo da votaçom, os agentes da autoridade que o Presidente requira; os membros das Juntas Electorais e os Juízes de Instruiçom e os seus delegados; assim como as pessoas dessignadas pola administraçom para recabar informaçom sobre os resultados do escrutinio." 

Pensamos que a Lei devería admitir explícitamente a presencia nos locais das seçons eleitorais de "calquera periodista acreditado" e o marco jurídico espanhol contemplar a presencia de "Observadores Electorais", "nacionais" ou "internacionais". 

Por outra banda, as atribuiçons e a impunidade que a LOREG outorga aos Presidentes das Mesas nos artigos 90, 91.1, 91.3 (que parece que se aplicar ao escrutinio), 92 (que aparecem na LOREG na seçom que regula a votaçom) parecennos numha lei tam escura, que manda destruir os boletins de voto, fazer o escrutinio geral baseado somente em actas, sem comprovaçom de que o ditado e o escrito coincidam, ou estas poidam despois, manipular-se, dictatoriais. 

Em fim, a lista de pessoas admitidas nos locais em 91.3, que, repetimos, parece aplicar-se ao escrutínio, porque fai referencia explícita a "pessoas acreditadas pola administraçom para recabar datos sobre o escrutinio", parece contravir, ou podería aplicar-se en contra de, o artigo 95.2: o escrutínio é público. 

4) A descripçom do escrutínio em 95º nom fai referencia á anotaçom do lido, nem a quem a fai (nas Mesas Electorais nom hai Secretario), nem a que existam procedimentos para garantir que o que se leu e o que se anotou coincidam. 

5) Preceito de destruir os boletins de voto.

O artigo 97.3º manda destruir "os boletins de voto extraidos das urnas" em presença dos concurrentes".

6) Falta de Garantías com respeito á existencia efetiva de "resultados parciais" e "centro de transmisión de dados".

A conta dos votos comeza ás 8 p.m. e realíza-se lendo o Presidente os votos em voz alta. Quereríamos saber com precisom como se dam os resultados parciais. Sería necessario:

a) Que cada Mesa (umhas 4069, segundo os dados oficiais, em Galiza, entre 15.000 e 20.000, suponhemos, no Estado) enviase em primeiro lugar, antes de proceder á conta dos votos, o número efetivo de votos na Mesa, para que estes números se sumasem e fose possivel obter sobre eles os percentagens parciais. Nunca se di nada deste trámite.

b) Que alguem em cada Mesa aportase o número de votos escrutado e o resultado cada poucos minutos, para que o Centro de Dados calculasse em que momento todas as Mesas chegaram, por exemplo, ao 20% e processase esses resultados. Tampouco se nos dam noticias destes processos. 

Ao dia de hoje, Dezembro de 2008, 30 anos despois da Constituiçom, nom coñecemos fotos destes centros, entrevistas cos seus técnicos, o nome e as características dos programas... 

Em fim, se os resultados provisionais se obtenhem dende as actas cos resultados definitivos de cada Mesa ... como parece recoñecer a Administraciom ¿Por que se dam "resultados parciais" ao, 20%, 50%, 95% do Escrutado? ¿Canto tarda un superordenador em sumar 1.200, ou 4069 actas (nas autonómicas) ou 20.000 (nas gerais)? Por que nom se mandam dende cada Mesa os Resultados á central e á Prensa por Correio Electrónico, por ejemplo?

Segundo informaçom a disposiçom de UDNG o uso de PDA foi experimental em algúns municipios de Euskadi nas Eleiçons Xerais de 2008.




7) Secretismo e falta de publicidade com respeito ás tres "actas" nas que se recolhem os resultados do escrutínio das Mesas (umha "copia" se lhe da ao “representante da administraçom” encargado de gestionar os resultados "provisionais" (que nom leva "seguimento"); dúas quedam em máns do Julgado de 1ª Instancia e Instruiçom correspondente, o titular do cal arquiva umha e fai chegar outra, em nove horas, ás  Juntas Eleitorais Provinciais, ás Audiencias Provinciais, suponhemos ; outra é levada por Correios, ao dia seguinte, dende a Mesa tamém á Junta Eleitoral Provincial, á Audiencia Provincial, que corresponda, onde permanecen oito días, non se sabe em que circunstancias ... 

Os representantes das candidaturas podem ter copia. Tem alguém, por ejemplo, TODAS as actas das autonómicas galegas de 2005? 

Consultar: 
http://aceproject.org/ace-en/topics/vc/topic_index

Máis sobre os resultados parciais do 2005: números que nom encaixam

Nas Eleiçons ao Parlamento de Galiza de 2005 houbo 2.300.000 votantes repartidos em 4069 mesas. É dizer: uns 565 votantes por mesa electoral.

i) opçom a): Se o escrutinio levase uns 10 segundos por papeleta em cada mesa ... (que é moito) : 5650 / 3600 = 1.5 h.

Ás 9.30 pm, teríam que estar feitas as actas, contando com que o escrutinio e a redacçom da primeira acta, etc., levase 1 hora e media.

Segundo Jessica, comezaron a darse resultados parciais (co 60% dos votos escrutados) ás 21:28 pm; e antes das 10 estaba o 90% ...).

Esa é tamén a versom oficial, sem Indra (que eu saiba, que na súa página só declara ter feito  umha simulación de voto electrónico, pero, nom estou seguro, podería ter estado tamen ao servizo de Jaime Pita).

ii) opçom b): Se dez segundos por papeleta, parecem moitos, ponhamos 5 seg.: 2805 segundos, uns 50 m. e outros 20 m. máis para a primeira acta, as firmas, etc.: ás 9.10 p.m., estarían a enviarse os dados... Em 18 minutos escrútaríase o 60 %. O 35% restante, tardaría, sen embargo umha hora ...


iii) Em Euskadi, cumha empresa vasca gestionando a transmissom de dados, 1.730.000 votantes, 2700 mesas e uma percentagem de ao redor de 650 votos por mesa, hai acordo em que os primeiros resultados se dam co 50% escrutado as 21:30 h. e os case definitivos umha hora despois.
   
iv) Ao respecto de Indra:  é a empresa que xestiona, ao parecer, as eleiçons do denostado Hugo Chavez. E desenvolveu projectos electorais em Honduras, Nicaragua, Panamá, Colombia, Ecuador, Perú, Brasil, Bolivia, Arxentina, Portugal, Eslovenia e Marruecos ... 

É moi estimada polo PSOE (e o PP). Foi contratada para levar o escrutinio de todas as eleiçons municipais e autonómicas celebradas en 2003, das xerais do 2008 (por 12 millóns de euros), e das andaluzas (por 4.212.357 millóns de Euros), contratadas em Outubro de 2007 e celebradas em Marzo de 2008. A Touriño e a Quintana só lhes cobra 1.4 millóns (com data do 31de Janeiro de 2009). Penso que em toda Espanha as únicas eleiçons que nom leva som as do País Basco.

Comecei a tratar o tema do possivel fraude eleitoral, e a publicalo na rede, a principios de Dezembro. Nom consigo achar no BOE nim no DOGA a data de adxudicacióm pola Xunta do escrutinio das eleiçons autonómicas de 2009. Aparecerá, por suposto.

O seu "experto em processos eleitorais" di que, nas Eleiçons Gerais o Escrutino Geral o fai a Junta Eleitoral Central (Contestando á pregunta "... Como se evita umha possivel corrupcçom da informaçom na transmissom?). Som, en toda Espanha, as Juntas Electorais Provinciais. As súas curiosas declaraçons sobre o voto electrónico ignoram completamente, por outra parte, a situaciom de Euskadi, onde o Parlamento o tem regulado por lei de forma  operativa desde 1999. 

O problema, sem embargo, é como ter seguridade, em todas partes, tamén em Euskadi, claro, de que os dados que se transmiten som (nas catro mil e pico mesas) os das actas.

Nom podería cada Mesa abrir um blog num hosting calquera (algúns dos correntes levam varios millons deles, 4069 nom seríam nada) e postear as súas actas, dando copias tamén a todos os presentes, para que calquiera puidese comprobar os dados, por exemplo?  

Otra opiniom a ter em conta (se se tivera tempo) sería esta, diga o que diga a Voz de Galicia (em 2004, por certo).Em fim, ata parece que é possivel disenhar software malicioso, que conte os dados ao reves, ou numha determinada percentagem, e que já se fiz em Corea. Penso que a completa publicidade das actas, por um medio sinxelo, sería a melhor garantía. E a ignorancia do experto em processos electorais de Indra nom me inspira ningumha confianza. Pero termino. O resultado de buscar en Google "Indra" e "Juan Carlos" é esta página.

domingo, 7 de diciembre de 2008

(i) A CARTA DA UDNG AO GRUPO CITIBANK-ESPAÑA [Retirado do CMI Galiza - Galiza Indymedia]

A carta da UDNG ao Grupo Citibank-España
Fernando Santamaría Lozano - UDNG , 05.12.2008, (Id: 17798)
UDNG expone sus puntos de vista al Grupo Citibank
Quilmas, Carnota, 5, de Diciembre, de 2008 

A la atención de Julio Carlavilla (Public Affairs Officer del Departamento de Corporate Communications) de Citibank España, con la esperanza de que me responda con prontitud (intentaré llamar mañana) o, en todo caso, la tramite a un departamento operativo. 

Aparentemente las autopistas gallegas han sido vendidas a un fondo financiero norteamericano "Citi", relacionado con el Citibank. 

A este respecto, UDNG, Unióm por umha Democracia Nacional Galega, partido político independentista con domicilio social, como consta en sus estatutos registrados en el Ministerio de Interior con fecha del 12 de Junio de 2006, en el Lugar de Quilmas Carnota, una aldea amenazado por la ampliación a 250.000 m2 de la piscifactoría de la Stolt Sea Farm S.A. de 27.000, y en extremo preocupado, por tanto, por la forma en que los gobiernos gestionan la tierra de sus territorios (así es cómo la UDNG entiende las luchas vecinales en Galicia contra las Granjas Acuícolas), querría iniciar un debate y presentar, acaso, su interpretación al Juez Baltasar Garzón y el colectivo de Asociaciones por la Memoría Histórica, para que, si pareciera oportuno, extendieran sus investigaciones al Sistema Legal Español y eliminaran los procedimientos de la Dictadura Franquista de la gestíón del Estado. 

En la medida en que podamos nosotros saber: 

1) La concesión de la AP-9 (el nombre de la red de 246 Kms. de autopistas) fue otorgada por un Decreto 1955 / 1973 de 17 de Agosto, que UDNG todavía no ha leído, por el Dictador Franco, es, por lo tanto, pre-constitucional, anterior a la Constitución Española (firmada en 1978) y este caracter preconstitucional ha acarreado que, aunque algunas secciones non salen del territorio de la Autonomía, las decisiones sobre ella (contra lo que la Constitución Española establece (art. 148.1.4º y 5º) corresponden al Estado Español, aparecen el Boletín Oficial del Estado y son firmadas por el Ministerio (no la Consejería) de Obras Públicas, Transporte y Medio Ambiente.

2) La tierra sobre la que la AP-9 fue construída (o que recubre) fue adquirida por medio de Expedientes Expropiatorios, esto es, un procedimiento que sólo puede ser usado por el Gobierno Central o las Juntas Autonómicas y que usualmente se reserva a infraestructuras públicas de "relevante interés social", como puede verse por su empleo habitual durante los gobiernos de Manuel Fraga Iribarne y Emilio Pérez Touriño (ya procesado y declarado absuelto por falta de pruebas por acusaciones de Luis Roldán) para posibilitar proyectos "de incidencia supramunicipal", como plantas acuícolas y e planes eólicos. 

Como prueba de esto que decimos, una de las interminables listas de expropiaciones asociadas a la AP-9 puede verse, por ejemplo, en el BOE nº 289 del Martes 3 de Diciembre de 2002, facilmente accesible en bibliotecas y en la red. Sería interesante comprobar que, en efecto, todas y cada una de las localizaciones de sus cerca de 300 Kms. fueron obtenidas por este procedimiento. 

3) En todos los casos a los que UDNG tuvo acceso el agente expropiador ha sido el Estado Español y, en concreto, el Ministerio de Obras Públicas, Transportes y Medio Ambiente. 

4) La Ley que el Decreto 1955/1973 de 17 de Agosto desarrolla es la Ley 8/1972 de 10 de Mayo, de construcción, conservación y explotación de autopistas en régimen de concesión, una ley igualmente promulgada por el Dictador Franco. Esta ley omite cualquier referencia a la duración, los términos temporales, de la "concesión", dejándo esta a la libre voluntad de las "partes" que firman el acuerdo y permitiendo, por tanto, que este sea prorrogado "ad aeternum", indefinidamente, o con cualquier plazo. . 

A UDNG le parece increíble que haya sido mantenida en democracia y acatado tanto por los gobiernos del Partido Popular como por los Partidos Socialistas (o la Federación Socialista) y psupuestos nacionalistas como los presidentes Ibarretxe en Euskadi y Montilla en Catalunya. 

5) Todas las prórrogas ulteriores a la primera concesión (ha habido ya varias, creemos) se hicieron, nos parece, faltando, una duración legalmente estipulada, a través de "acuerdos" entre diferentes Gobiernos y el beneficiario/los beneficiarios, manteniendo la imprecisión fijada por ley por la Dictadura Franquista, lo que llamaríamos (no sabemos si con precisión) su mismo "tipo" legal. 

A la vista de esto, UDNG sostiene la tésis de que si ha habido expropiación de tierras por parte del Estado Español, representado por el Ministerio de Obras Públicas, Transporte y Medio Ambiente, y sería quizás necesario comprobar que todos y cada uno de los casi trescientos kilómetros de la AP-9 se han obtenido por este medio, la tierra es pública (¿Dispone el Citibank de títulos de propiedad sobre ella? ¿Fue vendida nunca por ningún gobierno?) y que una concesión temporalmente ilimitada y "ad libitum" de tierra pública por el Estado Español no regulada por ley es enteramente arbitraria e ilegal en sentido estricto, no merece siquiera el nombre de "concesión". 

En cualquier caso, UDNG estima que, dadas las condiciones históricas y legales bajo las que se ha realizado la "adquisición", "compra", "transmisión", (UDNG no sabe cómo llamar un acto que considera nulo), las Autopistas Gallegas deberían volver de inmediato a manos del Estado Español y este, también inmediatamente, al menos como primer paso, transferir su gestión a funcionarios de la CAG. 

Mucho más tarde, en 2003, durante el gobierno de presidente Aznar se produjo una legislación delirante (la Ley 13/2003, aprobada, al parecer por un decreto del 2000) por medio de la que algunos sostienen que las Autopistas Españolas en territorio CAG fueron "privatizadas". En la medida que podamos saber, sólo es posible privatizar un servicio (que puede pasar de ser gestionado por el Estado y sus funcionarios a ser gestionado por los trabajadores de una empresa que paga sus servicios y embolsa las ganancias), pero no cabe privatizar un territorio. La "privatización" no permite bajo ningún concepto la venta de la propiedad pública que se gestiona. 

UDNG querría conocer con precisión los términos en que fue llevada la transacción y reclamar, si las hubiere, responsabilidades políticas. 

Atentamente, 

Fernando Santamaría Lozano, representante legal de Uniom por umha Democracia Nacional Galega. 

Caixa dos correios:: f_santamaria@telefonica.net

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(i) A Lei 13/2003 de 23 de Mayo
Fernando Santamaría Lozano - UDNG, 05.12.2008 (Id: 12587)


(ii) Basta já
tantotem, 05.12.2008 (Id: 12588)

Desde há uns días e graças a este indivíduo que nom respeita os acordos para publicar nos Indys, isto se parece mais ao seu blogue que a umha página alternativa: 

Sr Fernando Santamaría Lozano, além de que escreva só em espanhol e ir contra da declaraçom de princípios deste indymedia ( 'O noso idioma é o galego. Visto o cacaomarabilhao que temos coa normativa, que cada quem escreba como melhor entenda e así caberemos tod@s. Aquí hai gente para todos os gustos: oficialistas, mínimos, máximos, localistas, hiperenxebristas, pt_GZ e outras misteriosas variantes' ) , há um outro ponto que incumpre cada vez que publica algo: 

Proselitismo e marketing partidário: Os seus contributos som panfletadas dum partido ( a UDNG ) da que vosse se titula como representante legal. 

Entendo que a equipa de voluntárias deste CMI deveria pôr freno a esta invassom de notícias partidárias e vostede se quere compartilhar com as leitoras as suas lutas, busque faze-lo desde umha perspectiva pessoal ou como membro dum colectivo nom partidário e por suposto EM GALEGO.

(ii) PISAMOS SUELO AMERICANO? [Retirado do CMI Galiza - Galiza Indymedia]

Pisamos suelo americano?
Fernando Santamaría Lozano, representante legal da UDNG , 03.12.2008, (Id: 17782)
Una noticia en la que hizo Palmira, la madre de 86 años Augusto, el tabernero de Quilmas, que me fijase.

Las autopistas gallegas han sido vendidas a una empresa ("Citi", o algo así) de autopistas americana http://www.lavozdegalicia.es/dinero/2008/12/02/0003_7362313.htm. El Borbón más viejo tiene, según Eleanor White, víctima de acoso grupal y psíquico, y vieja activista contra el tema, enormes inversiones en autopistas americanas y es la 1ª o la 2ª fortuna de Europa (la "Casa Real", tan moderada ...), según los independistas aragoneses, hasta hace poco con una bonita campaña "Io tamém crem a Coroa de Espanha", con logo descargable, en su pagina: http://www.astral-ara.org/qui.php.

El suelo de las autopistas gallegas, que, seguramente, la Junta de Gerardo Fernández Albor expropió por el "interés supramunicipal" del Proyecto (y entonces pertenece al Gobierno de Galiza, que solo lo daría en concesión ...Verdad, Fins?)... el suelo... ¿Es también de una EMPRESA AMERICANA? Habría que comprobarlo.

Caixa dos correios:: f_santamaria@telefonica.net

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(i) Una Exposición Pública de expropiaciones AP/9
Fernando Santamaría Lozano, representante leg, 03.12.2008 (Id: 12579)

La AP/9 no sé si atraviesa más de una Comunidad Autónoma y pertenece, por lo tanto, al Estado o no. Deberían mirarlo, quizás, la UPG o Nos-UP. Aunque me invade la curiosidad y acabaré echándole yo un vistazo.

En cualquier caso, el trámite que UDNG dice que no se hace (ya al comienzo) en las expropiaciones de la Piscifactoría de Cabo Cee en Oliveira es este:


(ii) Acerca de la "concesión" (Carlos Nardiz)
Fernando Santamaría Lozano, representante leg, 03.12.2008 (Id: 12580)


(iii) La Ley Franquista de la AP/9
Fernando Santamaría Lozano, representante leg, 03.12.2008 (Id: 12582)

Cuelgo la Ley 8/1972 de 10 de Mayo (franquista) que reguló la concesión inicial de la AP/9 y, al parecer, está todavía vigente:


Los plazos supongo que están en los pliegos del contrato (podrían no estar). Sería conveniente tener acceso a ellos.

En cualquier caso,

a) La ley (franquista) deja la duración de la "concesión" al libre albedrío de las partes, es decir hace dejación de algo a lo que estaría obligada. Es increíble que haya sido mantenida en democracia y tanto gobiernos del PP como de los Partidos Socialistas o la federación socialista la mantengan (y el nacionalista Ibarretxe, claro).

b) Los gobiernos posteriores parece que se han deleitado en mantener el mismo "tipo" legal.

c) La tésis que sostiene la UDNG es que, si hubo expropiaciones, los terrenos son públicos, y una concesión ilimitada o "ad libitum" de terrenos públicos (¿O tiene la adjudicataria escrituras y se los vendió el Dictador Francisco Franco?), no regulada por ley es "enteramente arbitraria", ilegal "en sentido estricto". La ley de Costas que fija como plazo máximo de ocupación de terrenos públicos 30 años (y los dos quieren violar) podría constituir un referente.

Por supuesto, terminada la "concesión", las autopistas vuelven al Estado (Y, como dice la canción, ni se compran ni se venden. Verdad, Sr. Zapatero, a quien corresponde el derecho expropiatorio (parece), aunque algunos tramos no salen de la autonomía?.

UDNG querría incorporar estos datos (legislación y procedimientos ) al archivo del Juez Garzón.

(iv) Un artículo sobre la no regulación de plazo
Fernando Santamaría Lozano, representante leg, 03.12.2008 (Id: 12583):

[Tomado de Dialnet
(c)2001-2008 Universidad de la Rioja]

CONCESIÓN DE PLAZO VARIABLE PARA AUTOPISTAS: EL CASO DE ARAGÓN

Autores: Gustavo Nombela Merchán, José Luis Abad, Ginés de Rus Mendoza
Localización: Carreteras: Revista técnica de la Asociación Española de la Carretera, ISSN 0212-6389, Nº. 125, 2003 , pags. 53-69
Resumen:
El sistema tradicional de concesión mediante el que las empresas privadas construyen, conservan y operan carreteras de peaje presenta debilidades importantes. La imposibilidad de predecir el tráfico para periodos superiores a los treinta años contamina la selección del concesionario al ser imposible distinguir entre eficiencia y optimismo sobre el tráfico futuro. En este artículo se propone un nuevo sistema concesional de plazo variable, en el que las ofertas de los licitadores se desligan de sus creencias sobre cual será la demanda futura. El sistema que se analiza en este trabajo es el que el Gobierno de Aragón ha escogido como fórmula para el contrato de construcción y operación de la autopista Cariñena-Gallur. Sus principales ventajas consisten en mejorar la selección del concesionario, reducir costes, independizar al concesionario de los intereses a corto plazo del Gobierno y permitir el equilibrio financiero de la empresa sin recurrir a renegociaciones.

(Concessionary contracts for the construction, maintenance and operation of road infrastructure are subject to uncertainty about future demand levels. The conventional mechanisms commonly used in practice for awarding highway concession contracts induce a bias towards the selecction of concessionaires who are optimistic about demand, but are not necessarily cost-efficient. In this article a new system is proposed based on flexible-term contracts. This is the system chosen by the Government of Aragón for the highway Cariñena-Gallur. This new auction mechanism reduces the probability of selection errors and contract renegotiation, allows cost saving, isolate the concessionaire from short-term political interests, and guarantee financial equilibrium without renegotiation.)